Boletim Informativo
Ano 76 – Edição 3 – 20 de janeiro de
2013
VAI CASAR E QUER UMA DICA PARA O CERIMONIAL
Recebemos
um pedido dos irmãos Débora e Israel para informar que está funcionando:
“DÉBORA NOIVAS E CERIMONIALISTA”. Informe-se melhor pelos telefones 3341.5540
ou 9704.0285.
LUCIANO e TAMIRES
Parabéns ao novo casal. Em cerimônia muito
abençoada uniram-se, pelos laços do matrimônio, no último dia 12 de janeiro de
2013, nossos jovens irmãos: Tamires e
Luciano Nicola. Parabéns amados irmãos e sejam muito felizes. Parabéns.
Convite de casamento para
toda a Igreja
Atendendo
pedido da família ARENARE e FERREIRA, convidamos toda a Igreja para assistir e
abençoar o casamento dos jovens EVA e ALEXANDRE ARENARE. O cerimonial será realizado no próximo dia 26
de janeiro de 2013, às 19.30 horas.
TEMOS CLIP DOS BATISMOS
DE 2012 (JULHO e DEZEMBRO)
Se você tiver interesse em possuir um
exemplar, ao custo individual de R$ 5,00 (cinco reais), faça sua encomenda pelo
telefone 3342.4533 ou assine a lista que está circulando no Templo Central.
PRÓXIMA AGENDA
Todos
os membros da célula mãe de nossa Igreja (Conselho dos Pastores e Líderes de
Doze) estão convocados para uma reunião extremamente importante no dia 28 de
janeiro de 2013, segunda feira, às 20 horas, provisoriamente marcada para as
dependências do Templo Central. Já a primeira reunião dos líderes das células
deverá ocorrer no dia 4 de fevereiro. Essa mudança de data foi necessária por
causa do Retiro de Carnaval (8 a 12 do mês de fevereiro).
ATENÇÃO: LÍDERES DE MINISTÉRIO
Os
Ministérios que pretendam desenvolver trabalhos que venham a contribuir para o
fortalecimento de nossa Igreja em Ibitinga devem trazer seus planos de trabalho
até o dia 27 deste mês de Janeiro. No dia 28, o Conselho dos Doze examinará e
aprovará ou não o que for solicitado. Mas não deixem de trazer suas agendas,
eleições, etc... Se aprovados pelo Conselho Pastoral, serão confirmados na
reunião da Santa Ceia do dia 03 de fevereiro de 2013. OBRIGADO PELA COOPERAÇÃO
DE TODOS. Amem.
MAIS UM ENCONTRO MUITO ABENÇOADO
No
último final de semana foi realizado um maravilhoso Encontro de três dias no
Acampamento Maanaim. Foram dias de experiências maravilhosas que abençoaram os
participantes e abençoaram os que ali militaram. Obrigado a todos que ajudaram
em todas as áreas. Que Deus seja glorificado.
OFERTA DE AGRADECIMENTO –
TABERNÁCULOS 2012
A Oferta de ação de graças pela Festa da Colheita
(Tabernáculos 2012) alcançou um total de R$ 5.461,00. Essa oferta foi totalmente revertida para uso
do nosso ACAMPAMENTO preparando-o, ainda mais, para o RETIRO DE CARNAVAL
2013. Obrigado a todos pela cooperação,
amor e apoio a essa obra tão especial e marcante. Deus recompense a todos é
nossa oração.
CORPO DIACONAL –
CONVOCAÇÃO
Todos os membros do Corpo Diaconal
estão convocados para a reunião especial que será realizada no próximo dia 25
de janeiro – sexta feira – às 20 horas – nas dependências do Templo
Central. Quem não puder participar e
desejar continuar a servir como diácono ou diaconisa, informe, urgentemente, ao
atual Líder, irmão Sobral.
“CONHEÇA O IRMÃO
TIÃO” – PRIMEIRA PARTE
Meu nome é Sebastião
Ferreira Neto. Sou diácono da Igreja Evangélica Batista de Ibitinga. Nasci em
18 de dezembro de 1940, em Cambaratiba. Aos 12 anos estava em Borborema, depois
Pongai e Ibitinga. Depois de casado morei duas vezes em São Paulo e uma vez em
Jau. Mas a maior parte de minha vida foi vivida aqui em Ibitinga. Sou casado com Maria Rosa Ferreira e tivemos
6 filhos, dos quais 5 estão vivos: Seila, Suely, Silvia Helena, José Henrique e
Luciana. Tenho 5 netos e 1 bisneto.
Aprendi o ofício de
sapateiro por causa de minha mãe. Estávamos morando em Borborema e eu brincava
com meus irmãos próximos a um cajueiro. Nosso cachorro rasgou minha roupa e
minha mãe ficou muito brava. Com a cinta na mão exigiu que fôssemos procurar
emprego e só voltássemos para casa, empregados. Assim saímos para a avenida
central da cidade, eu, um irmão mais velho que eu e outro mais novo. O mais
novo encontrou uma alfaiataria, foi empregado e aprendeu o ofício. Eu entrei
numa sapataria e sai empregado. Aprendi o ofício que pratiquei a vida inteira.
Meu irmão mais velho entrou numa oficina mecânica e se tornou um mecânico. Ao
retornar para casa estávamos os três empregados. Meu pai foi aos nossos patrões
e disse que não se preocupassem com pagar salários. Bastava que a gente
aprendesse a profissão. Foi assim que aprendemos a trabalhar. Bons tempos
aqueles.
Já casado, deixei a
oficina de conserto e fomos para S Paulo onde abri uma pequena fábrica de
calçados. A violência me assustou e eu retornei definitivamente. Tentei abrir
uma fábrica por aqui mesmo e não deu certo. Com meu irmão resolvemos abrir uma
lanchonete no centro da cidade. Também não deu certo. Com minha esposa abri uma segunda lanchonete,
mas também não deu certo. Rosa, nessa altura, estava muito doente. Tinha uma
dor de cabeça terrível que não aparecia em nenhum exame. Os médicos diziam que
ela não tinha nada, mas a dor era insuportável. Retornei ao ofício de sapateiro
com uma pequena oficina de consertos ao lado do Foto Seino, do Sr. Kiso Seino.
Nossa família sempre
tinha sido muito católica. Uma de minhas tias, D. Terezinha, embora cega,
conseguia cuidar de sua casa e também zelava pelo templo Católico Romano de
Cambaratiba. Todos os dias, ao meio dia, ela subia as escadas para tocar o sino
para a pequena Vila. Muito mais tarde, já casado, fiz o “Cursilho”, um encontro
católico que, em formato, é semelhante ao nosso “Encontro com Deus”. Como
consequência, criamos um grupo de oração na Paróquia de Santa Tereza. Um
visitante, certa vez, disse numa dessas reuniões: “Se nós, os católicos,
fôssemos como os evangélicos, todos seríamos salvos”. Foi uma frase que me
impressionou e nunca a esqueci. Apesar
disso tudo, quando eu precisava vender a lanchonete e retornar ao ofício de
sapateiro comecei a procurar “benzedores” para me ajudar. Por uma razão ou outra eu acabei conseguindo
me desfazer da lanchonete e foi então que comecei a trabalhar na propriedade do
Sr. Seino, conforme já expliquei acima.
A proximidade e a
amizade do pai da Dra. Leila Seino, me levou a compartilhar com ele as agruras
que minha esposa passava. Com certeza querendo ajudar, ele me disse a certa
altura que sua esposa estava abrindo um centro de Candomblé em Ibitinga. Vá e
leve sua esposa, disse ele. Se não ajudar não vai piorar, foram suas palavras,
certamente com boa intenção, mas sem um profundo conhecimento dos fatos. E foi
assim que eu entrei para esse outro caminho. Eu fui e depois consegui levar a
esposa que acabou mergulhando de cabeça nessa religião que até então era
desconhecida para mim. E assim foram
passados 17 anos de nossas vidas.
Minha esposa achava que
estava bem para ela. Foi passando por todos os degraus da religião africana e
estava sendo preparada para ser “mãe de santo”.
Os espíritos a tomavam pisavam nela, jogavam no chão... Mas ela achava
que os estava ajudando. E lá continuou. Não
percebia que nossa vida familiar estava sendo destruída lentamente.
Primeiro perdemos nossa
filha mais velha para o mundo das drogas (vale a pena outro boletim para contar
a história dela). A segunda filha um dia disse para a mãe: “Mãe, não aguento
mais, arrume uma empregada, cuide de sua vida, pois eu estou me mandando...”. E
foi morar com uma prima no Estado de Tocantins. Eu mergulhei de cabeça na
bebida. E fomos caindo cada vez mais.
Eu tinha um carro que
usava para vender bordados e mais tarde bolachas para ajudar no sustento da
casa. Deus, em sua bondade, nunca permitiu faltar nada em nossa mesa. Mas
faltava o conhecimento da Palavra de Deus, faltava o amor e a unidade da
família, enfim... Faltava o principal. Perdemos o carro. Tínhamos comprado uma
casa, mas também a perdemos. Silvinha arrumou serviço e acabou indo trabalhar
em feiras de bordado em Santa Catarina. Ficamos eu, a esposa e os dois
menores. E então aconteceu o
impensável... Silvia Helena, em Santa Catarina, tentou o suicídio. Só não consumou por um desígnio de Deus. E
foi a partir dessa parte tão difícil que Deus começou a mudar nossas vidas. (Na
próxima semana continuaremos a contar o resto deste testemunho).