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Sou a Igreja - mas serei aqui representado pelo Pastor Marcos A A Lourenço, pela irmã Maristela Toledo e outros colaboradores.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Boletim nº 3 - Dia 20 de Janeiro de 2013


Boletim Informativo

Ano 76 – Edição 3 – 20 de janeiro de 2013

VAI CASAR E QUER UMA DICA PARA O CERIMONIAL
Recebemos um pedido dos irmãos Débora e Israel para informar que está funcionando: “DÉBORA NOIVAS E CERIMONIALISTA”. Informe-se melhor pelos telefones 3341.5540 ou 9704.0285.

 
LUCIANO   e  TAMIRES

Parabéns ao novo casal. Em cerimônia muito abençoada uniram-se, pelos laços do matrimônio, no último dia 12 de janeiro de 2013,  nossos jovens irmãos: Tamires e Luciano Nicola. Parabéns amados irmãos e sejam muito felizes. Parabéns.


 


Convite de casamento para toda a Igreja

Atendendo pedido da família ARENARE e FERREIRA, convidamos toda a Igreja para assistir e abençoar o casamento dos jovens EVA e ALEXANDRE ARENARE.  O cerimonial será realizado no próximo dia 26 de janeiro de 2013, às 19.30 horas.

 


TEMOS CLIP DOS BATISMOS DE 2012 (JULHO e DEZEMBRO)

Se você tiver interesse em possuir um exemplar, ao custo individual de R$ 5,00 (cinco reais), faça sua encomenda pelo telefone 3342.4533 ou assine a lista que está circulando no Templo Central.

 

PRÓXIMA AGENDA

Todos os membros da célula mãe de nossa Igreja (Conselho dos Pastores e Líderes de Doze) estão convocados para uma reunião extremamente importante no dia 28 de janeiro de 2013, segunda feira, às 20 horas, provisoriamente marcada para as dependências do Templo Central. Já a primeira reunião dos líderes das células deverá ocorrer no dia 4 de fevereiro. Essa mudança de data foi necessária por causa do Retiro de Carnaval (8 a 12 do mês de fevereiro).

 


ATENÇÃO:  LÍDERES DE MINISTÉRIO

Os Ministérios que pretendam desenvolver trabalhos que venham a contribuir para o fortalecimento de nossa Igreja em Ibitinga devem trazer seus planos de trabalho até o dia 27 deste mês de Janeiro. No dia 28, o Conselho dos Doze examinará e aprovará ou não o que for solicitado. Mas não deixem de trazer suas agendas, eleições, etc... Se aprovados pelo Conselho Pastoral, serão confirmados na reunião da Santa Ceia do dia 03 de fevereiro de 2013. OBRIGADO PELA COOPERAÇÃO DE TODOS. Amem.

 

MAIS UM ENCONTRO MUITO ABENÇOADO

No último final de semana foi realizado um maravilhoso Encontro de três dias no Acampamento Maanaim. Foram dias de experiências maravilhosas que abençoaram os participantes e abençoaram os que ali militaram. Obrigado a todos que ajudaram em todas as áreas. Que Deus seja glorificado.

 

OFERTA DE AGRADECIMENTO – TABERNÁCULOS 2012

 

A Oferta de ação de graças pela Festa da Colheita (Tabernáculos 2012) alcançou um total de R$ 5.461,00.  Essa oferta foi totalmente revertida para uso do nosso ACAMPAMENTO preparando-o, ainda mais, para o RETIRO DE CARNAVAL 2013.  Obrigado a todos pela cooperação, amor e apoio a essa obra tão especial e marcante. Deus recompense a todos é nossa oração.

 
CORPO DIACONAL – CONVOCAÇÃO

Todos os membros do Corpo Diaconal estão convocados para a reunião especial que será realizada no próximo dia 25 de janeiro – sexta feira – às 20 horas – nas dependências do Templo Central.  Quem não puder participar e desejar continuar a servir como diácono ou diaconisa, informe, urgentemente, ao atual Líder, irmão Sobral.

“CONHEÇA O IRMÃO TIÃO” – PRIMEIRA PARTE

Meu nome é Sebastião Ferreira Neto. Sou diácono da Igreja Evangélica Batista de Ibitinga. Nasci em 18 de dezembro de 1940, em Cambaratiba. Aos 12 anos estava em Borborema, depois Pongai e Ibitinga. Depois de casado morei duas vezes em São Paulo e uma vez em Jau. Mas a maior parte de minha vida foi vivida aqui em Ibitinga.  Sou casado com Maria Rosa Ferreira e tivemos 6 filhos, dos quais 5 estão vivos: Seila, Suely, Silvia Helena, José Henrique e Luciana. Tenho 5 netos e 1 bisneto. 

Aprendi o ofício de sapateiro por causa de minha mãe. Estávamos morando em Borborema e eu brincava com meus irmãos próximos a um cajueiro. Nosso cachorro rasgou minha roupa e minha mãe ficou muito brava. Com a cinta na mão exigiu que fôssemos procurar emprego e só voltássemos para casa, empregados. Assim saímos para a avenida central da cidade, eu, um irmão mais velho que eu e outro mais novo. O mais novo encontrou uma alfaiataria, foi empregado e aprendeu o ofício. Eu entrei numa sapataria e sai empregado. Aprendi o ofício que pratiquei a vida inteira. Meu irmão mais velho entrou numa oficina mecânica e se tornou um mecânico. Ao retornar para casa estávamos os três empregados. Meu pai foi aos nossos patrões e disse que não se preocupassem com pagar salários. Bastava que a gente aprendesse a profissão. Foi assim que aprendemos a trabalhar. Bons tempos aqueles.

Já casado, deixei a oficina de conserto e fomos para S Paulo onde abri uma pequena fábrica de calçados. A violência me assustou e eu retornei definitivamente. Tentei abrir uma fábrica por aqui mesmo e não deu certo. Com meu irmão resolvemos abrir uma lanchonete no centro da cidade. Também não deu certo.  Com minha esposa abri uma segunda lanchonete, mas também não deu certo. Rosa, nessa altura, estava muito doente. Tinha uma dor de cabeça terrível que não aparecia em nenhum exame. Os médicos diziam que ela não tinha nada, mas a dor era insuportável. Retornei ao ofício de sapateiro com uma pequena oficina de consertos ao lado do Foto Seino, do Sr. Kiso Seino.

Nossa família sempre tinha sido muito católica. Uma de minhas tias, D. Terezinha, embora cega, conseguia cuidar de sua casa e também zelava pelo templo Católico Romano de Cambaratiba. Todos os dias, ao meio dia, ela subia as escadas para tocar o sino para a pequena Vila. Muito mais tarde, já casado, fiz o “Cursilho”, um encontro católico que, em formato, é semelhante ao nosso “Encontro com Deus”. Como consequência, criamos um grupo de oração na Paróquia de Santa Tereza. Um visitante, certa vez, disse numa dessas reuniões: “Se nós, os católicos, fôssemos como os evangélicos, todos seríamos salvos”. Foi uma frase que me impressionou e nunca a esqueci.  Apesar disso tudo, quando eu precisava vender a lanchonete e retornar ao ofício de sapateiro comecei a procurar “benzedores” para me ajudar.  Por uma razão ou outra eu acabei conseguindo me desfazer da lanchonete e foi então que comecei a trabalhar na propriedade do Sr. Seino, conforme já expliquei acima.

A proximidade e a amizade do pai da Dra. Leila Seino, me levou a compartilhar com ele as agruras que minha esposa passava. Com certeza querendo ajudar, ele me disse a certa altura que sua esposa estava abrindo um centro de Candomblé em Ibitinga. Vá e leve sua esposa, disse ele. Se não ajudar não vai piorar, foram suas palavras, certamente com boa intenção, mas sem um profundo conhecimento dos fatos. E foi assim que eu entrei para esse outro caminho. Eu fui e depois consegui levar a esposa que acabou mergulhando de cabeça nessa religião que até então era desconhecida para mim.  E assim foram passados 17 anos de nossas vidas.

Minha esposa achava que estava bem para ela. Foi passando por todos os degraus da religião africana e estava sendo preparada para ser “mãe de santo”.  Os espíritos a tomavam pisavam nela, jogavam no chão... Mas ela achava que os estava ajudando.  E lá continuou. Não percebia que nossa vida familiar estava sendo destruída lentamente.

Primeiro perdemos nossa filha mais velha para o mundo das drogas (vale a pena outro boletim para contar a história dela). A segunda filha um dia disse para a mãe: “Mãe, não aguento mais, arrume uma empregada, cuide de sua vida, pois eu estou me mandando...”. E foi morar com uma prima no Estado de Tocantins. Eu mergulhei de cabeça na bebida. E fomos caindo cada vez mais.

Eu tinha um carro que usava para vender bordados e mais tarde bolachas para ajudar no sustento da casa. Deus, em sua bondade, nunca permitiu faltar nada em nossa mesa. Mas faltava o conhecimento da Palavra de Deus, faltava o amor e a unidade da família, enfim... Faltava o principal. Perdemos o carro. Tínhamos comprado uma casa, mas também a perdemos. Silvinha arrumou serviço e acabou indo trabalhar em feiras de bordado em Santa Catarina. Ficamos eu, a esposa e os dois menores.  E então aconteceu o impensável... Silvia Helena, em Santa Catarina, tentou o suicídio.  Só não consumou por um desígnio de Deus. E foi a partir dessa parte tão difícil que Deus começou a mudar nossas vidas. (Na próxima semana continuaremos a contar o resto deste testemunho).

 

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