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domingo, 3 de março de 2013

Boletim nº 7 - Dia 17 de fevereiro de 2013


Boletim Informativo

Ano 77 – Edição 5 – 03 de fevereiro de 2013

 
ESTUDOS EM TIAGO – INÍCIO NO DIA 19 DE JULHO DE 2012 – FINAL 14.02.2013

1 – AUTORIA:  Esta carta foi escrita por um homem chamado Tiago – em hebraico Jacó. Ele se apresenta como “irmão do Senhor Jesus”. Foi provavelmente o Tiago que dirigiu a Igreja de Jerusalém. Deve ter escrito entre os anos de 44 a 60, uma época de muitas lutas, em muitas áreas para os crentes judeus de Jerusalém.

2 – SAUDAÇÃO – 1.1 – Ele se intitula “servo” ou escravo de Deus e do Senhor Jesus Cristo. Isso significa que Tiago já via uma unidade divina entre Jesus e Jeová. Ele chama a Jesus de Senhor (KIRIOS). Não se pode ser escravo de duas pessoas ao mesmo tempo. Portanto, para ele (e para nós também), existia uma unidade espiritual e divina entre Jeová e Jesus.  Vemos aqui os primeiros alinhavos da doutrina que no segundo século seria intitulada de “trindade” ou “um único Deus subsistindo eternamente em tr~es pessoas distintas (Pai, Filho e Espírito Santo).

3 – A QUEM ELE ESCREVEU? – 1.1 -   Ele afirma estar escrevendo para as Doze tribos que estavam dispersas pelo mundo. No jeito judeu de falar isso apontava para o Israel que vivia fora da Judeia. Mas, para Tiago e para os cristãos em geral, essa frase aponta para o Novo Israel espalhado pelo mundo inteiro, ou seja, a Igreja de Jesus Cristo, mais especificamente explicando: para todos nós, para todo o povo de Deus.

4 – ALEGRIA NAS TRIBULAÇÕES – 1.2 a 4 – Tiago afirma que a existência de tribulações não deve ser motivo de sofrimento para um crente em Jesus. Ao contrário, deve ser motivo de alegria. As tribulações são usadas pelo Senhor para nos conceder “perseverança” e, depois da perseverança vem o caminho da maturidade, o chegar até a “estatura da plenitude de Cristo”. Até Cristo ser formado dentro de nós. O apóstolo Paulo concorda com ele quando afirma que tudo coopera para o bem dos que amam a Deus... até mesmo tribulação... ajuda o propósito de Deus se cumprir em nós. Em tribulação, portanto, sinta alegria e GRANDE GOZO, GRANDE ALEGRIA.  

5 – COMO RECEBER SABEDORIA?  – 1.5 a 6 – O  grego acreditava que sabedoria vinha das Escolas de Filosofia. Já o judeu acreditava que a sabedoria era encontrada no estudo da Torá, no estudo da Escritura Sagrada.  Tiago concorda com o que o judaísmo ensinava mas ele modifica o meio para alcançar essa sabedoria. Não vinha apenas do “ler”, vinha através da oração pedindo que Deus nos concedesse sabedoria. Recebemos sabedoria por estudar mas na verdade, quem nos concede sabedoria, não é nosso estudo... ela é dádiva de Deus e, segundo Tiago ensina, Deus gosta de dar sabedoria a quem pede. Ele é pródigo nisso. Oremos, portanto, pedindo sabedoria e, depois, procuremos sabedoria no estudo da Bíblia em oração.

6 – QUEM PEDE ALGO DE DEUS NÃO PODE DUVIDAR - 1.7 a 8 – Tiago nos informa que duvidar não eu não ter certeza de alguma coisa. Ele liga “dúvida” com indecisão.  Para ele, uma pessoa que duvida é alguém que não consegue se decidir entre Deus e o mundo, entre Deus e Satanás. Deseja muito a Deus mas ao mesmo tempo reluta em renunciar a si mesmo. Isso é o que Tiago chama de ficar em dúvida. Uma pessoa que “não se decide”  acaba não recebendo nada de Deus. Uma pessoa que não sabe se é crente ou não... deve entender que não receberá do Senhor coisa alguma.

 7 – QUEM É POBRE E QUEM É RICO - 1.9 a 11 – Aqui a linguagem é metafórica. Rico é o ímpio e o injusto. Pobre é o crente fiel, temente a Deus, piedoso. Esse jeito de ver o pobre e o rico é popular no primeiro século. Quem rejeitava essa ideia eram os fariseus, os quais consideravam a riqueza como um sinal do favor e da benção de Deus. Ele não está afirmando que pobreza é benção e nem que riqueza é maldição. Ele usa a linguagem do primeiro século para se comunicar. Em nossos dias existe muita confusão a respeito da palavra “prosperidade”.  Ter filhos criados na presença de Deus, ter família unida em verdadeiro amor é prosperidade. Ter muito dinheiro e não existir paz no lar, não é prosperidade. Enfim... é necessário uma definição bem bíblica sobre o que é prosperidade. “A bênção do Senhor é que enriquece, e ele não acrescenta dores”- (Prov. 10.22).

8 – TRIBULAÇÃO E TENTAÇÃO - 1.12 a 15 – Ambas as palavras são traduções da mesma expressão grega. Ou seja, a situação pode se constituir em tentação ou em provação. Para Deus é uma prova, para satanás é uma tentação. Deus quer nos promover, o diabo quer nos derrubar. O que vai acontecer no final vai depender de como enfrentamos a adversidade. Ou ela nos abençoa ou ela nos derruba.

9 – BOAS DÁDIVAS VEM DE DEUS – 1.16 A 18 – Tiago insiste que toda boa dádiva tem origem em Deus. Deus não nos tenta. Nós mesmos é que abrimos a porta para a tentação. O que Deus nos concede é coisa boa, é dom perfeito. A maior de todas foi a vinda de seu Filho para nos salvar.

10 – A IMPORTÂNCIA DE SERMOS MANSOS – 1. 19 A 21 – Às vezes nos revoltamos com certas coisas que nos acontece. Tiago informa que nossa revolta, nossa irritação não ativa a justiça de Deus. Se Deus nos corrigir, devemos receber a palavra Dele com mansidão. A palavra de Deus nos trás salvação. Essa salvação não se refere ao perdão de pecados e novo nascimento, aqui ele se refere à salvação da alma, ao crescimento espiritual, à santificação que vem da nossa submissão, da nossa obediência ao Senhor.

11 – OUVIR  e PRATICAR A PALAVRA DE DEUS – 1. 22 A 25 – Existem ouvintes e existem cumpridores da Palavra. Quem só ouve achando que vai ser abençoado está enganando a si mesmo. Para Tiago a instrução cristã não é doutrinação ou lavagem cerebral. Trata-se de ser executor ou implementar a mensagem de Deus no mundo. Quem viver assim, afirma Tiago, será feliz em tudo o que fizer (bem aventurado).

12 – QUAL É A RELIGIÃO PURA? – 1.26 E 17 -  Religião pura é para os que praticam a mensagem ouvida. Religião falsificada é o que resulta de corações que são apenas ouvintes e não cumpridores. Esses últimos cuidam ser religiosos, mas a religião deles é nula.

13 – O PRECONCEITO DENTRO DA IGREJA DE JESUS – 2.1  a  7 – Tiago trata da questão dos direitos humanos nestes versículos. A ênfase é sobre a jeito de atender ao pobre, com veste humilde, surrada e o rico dentro de nossas assembleias. Se fazemos diferença entre eles então não somos crentes reais.

14 – O PRECONCEITO E A LEI DE DEUS – 2. 8 a 13 – Tiago ensina que viver uma vida de preconceito já era censurada pela própria Lei de Moisés. Então não havia desculpas: seja olhando para a Lei de Deus ou seja olhando para as experiências pessoais: não pode haver preconceito de forma alguma dentro do Novo Testamento.

15 – FÉ e OBRAS  -  2.14 a 20 -  Essa é uma das mais difíceis questões tratadas por Tiago. Em certo sentido parece que ele é contra a afirmação de Paulo de que obras não podem salvar ninguém. Pensar assim é engano. Eles não se contradizem. Fé exige obras que cooperam com a fé. Mas uma coisa não pode anular a outra. Paulo está cercado de gente que acha que só obras são importantes. Tiago está no meio de gente que acredita que só fé é necessário. Ambos estão tratando do mesmo assunto sob pontos de vista diferente. Entendemos que a fé em Jesus é suficiente para nos salvar. Obras não podem nos salvar. Mas os que afirmam crer em Jesus precisam se entregar a ELE. Dizer que crê em Jesus mas não se entregar a ELE não estabelece a fé que salva. Dizer que crê em Jesus mas não se dispor a obedecer o Senhor, recusar ser batizado... é o que eu entendo que consiste na fé morta. Esse tipo de fé não pode salvar. 

16 – O PODER DA LINGUA – 3.1 a 5 – O início dessa mensagem está relacionado com o “ser mestre” ou “querer ser professor”.  Aquele que ensina está sujeito a um juízo mais severo. Especialmente se ele usar seu talento com a língua para desviar os homens da verdade. Tiago conclui: é melhor não querer ser mestre, professor. É preciso tomar cuidado com o que fazemos com nossa língua. Ela pode destruir e pode abrir a porta para a benção.

17 – MAU USO DA LINGUA – 3.6 a 12 – Tiago trata aqui do poder das palavras. Reconhece que as palavras (uso da língua) podem ser destruidoras e chama seus leitores a reconhecer o mal ou o efeito que elas podem causar na vida do outro. O objetivo é levar os crentes em Cristo a usar a língua (as palavras) com efeito de redenção, perdão e amor.

ALEGRIA DE TODA A TERRA – TV CIDADE CANAL 19

Nosso programa foi ao ar pela primeira vez no dia 15 de julho do ano 2003.  Neste ano vamos completar dez anos no ar. Mas neste mês, mais precisamente no dia 27 de fevereiro de 2013, vamos completar 500 programas. Haverá uma programação toda especial nesse dia. Vamos precisar de muita ajuda de todos. Você pode nos ajudar com ofertas, com doação de brindes para serem sorteados, enfim... Você pode nos ajudar como Deus colocar em seu coração. Você pode também orar pelos que semanalmente tem sido abençoados com as mensagens e com as orações.  Apenas não fique indiferente, certo? Obrigado a todos.

PASTOR JOÃO PEREIRA GONÇALVES  - ÚLTIMA PARTE

QUEM SOU EU? – Sou o Pastor João. Convidado pelo Pastor Antenor, estou à frente de uma das congregações da Igreja Evangélica Batista de Ibitinga (IEBI - PARAÍSO). Também sou atualmente o tesoureiro da Ação Social Batista de Ibitinga. Sou convertido desde 31 de julho de 1951.

Conte-nos como foi seu casamento.

Após ser batizado e começar a trabalhar em Ibitinga, minha frequência aos cultos pode tornar-se mais constante. Isso me permitiu conhecer melhor a juventude de nossa Igreja.  Uma das jovens que chamou minha atenção chamava-se Elza, era filha de Domingos de Pardi e residia no Sitio Ponte Alta. Um dia eu fui ao sitio para visitá-la e era necessário explicar ao irmão Domingos o que eu fazia ali. Foi assim que não apenas ele mas toda a família tomou conhecimento de que havia um interesse inicial de minha parte pela Elza.  Apesar disso, nunca houve um compromisso formal entre eu e Elza. Repentinamente, outra jovem da Igreja entrou em minha vida.

Era o dia 10 de junho de 1956, um dia de batismo. Estava entre nós um dos missionários que vez ou outra nos assistia: Pastor João Lemos. Um bom grupo aguardava o momento de descer às águas. O batismo seria feito no local que conhecíamos como “ponte do Rogério”, no Rio São Joaquim, naquele tempo um rio de águas muito limpas.  Entre eles estava uma jovem que eu conhecia desde minha conversão. Seu nome era Neuza Helena Martins. Tinha a minha idade.

Á beira do rio, preparando-se para descer às águas, Neuza olhou para mim e pediu que eu guardasse seus anéis e seu relógio.  Ao sair do rio ela apertou minha mão em agradecimento com um sorriso e um tom de voz que me cativou. Naquela mesma tarde eu a acompanhei até sua casa em companhia de outros membros de sua família.

À noite, antes que o culto começasse, ficamos um tempo nas escadarias do Colégio Victor Maida conversando, como era costume de alguns jovens da Igreja. Ali estávamos eu, Neusa, Samuel, Elza, entre outros. Já no dia seguinte eu assumi um compromisso com Neuza (dia 11.06.1956) e antes de completar quatro meses, mais precisamente no dia 06 de outubro de 1956, estávamos casados.

                Quem se irritou com nossa decisão foi exatamente o irmão Domingos. Ah como ficou bravo. Chegou a ir ao Banco onde eu trabalhava e, chamando-me lá fora, me passou uma raspança. Eu tentei explicar, mas não teve jeito. No final nos entendemos e a amizade nunca ficou rompida. Elza casou-se com Samuel Arruda e de meu casamento com Neuza, Deus nos concedeu quatro filhos (Sérgio, Neide, Edson e Wellington (kikinho), além de netos, netas e duas bisnetas. Deus levou recentemente minha escolhida de tantos anos atrás. Mas eu aqui prossigo, com as forças que o Senhor me concede, cumprindo e levando a bom termo o ministério que Dele mesmo recebi.

COMO FOI QUE O SENHOR SE TORNOU PASTOR?

Logo depois de minha aposentadoria, estando já em definitivo em Ibitinga, meu envolvimento com a Igreja se ampliou. O Pastor Antenor e eu somos quase da mesma época. Quando eu vim para o Senhor ele era um jovem de 21 anos, recentemente casado e batizado. Nossa amizade vem desde aquela época. Naqueles idos tempos chegamos até a formar um pequeno grupo musical que se apresentava nos cultos. Assim sendo, ao me aposentar e retornar a Ibitinga, eu encontrei minhas raízes.

                A Igreja de Ibitinga tinha crescido muito. Tinha congregações em muitas cidades. O Pastor Antenor e a Igreja já eram conhecidos em muitos estados e até em outros países. Ele precisava, portanto, de auxiliares. Os primeiros a serem escolhidos por ele para compor o Ministério Local fomos eu e o saudoso Pastor Euclides de Souza Oliveira. Ambos aceitamos o convite e nossa consagração ocorreu na noite do dia 24 de agosto de 1987. As primeiras tarefas ministeriais envolviam visitar as congregações da região, ministrar a Ceia do Senhor e até celebrar batismos. E isso fizemos por muito tempo. Às vezes íamos sós e às vezes íamos os dois juntos.          

Todavia, em 1991, com a ida do pastor Marcos para Araraquara, surgiu a necessidade de atender a direção da Congregação da Vila Izolina. O Pastor Antenor me enviou para dirigir esse trabalho que tinha começado uns anos antes com o irmão Josué e tinha sido consolidado pelo Pastor Marcos. Da Vila Izolina fomos transferidos para o Jardim Paraíso visando atender a recém instalada Associação Lar Beneficente João Câncio de Toledo Piza. A Congregação da Vila Izolina se tornou, portanto, a Congregação do Jardim Paraíso. Um novo templo foi construído e no local que antes ocupávamos (Vila Izolina),  hoje funciona a Casa de Paz - Beth Shalom (Comunidade Terapêutica) e o Bazar Beneficente Ebenezer.

SUAS PALAVRAS FINAIS

Isto é apenas um resumo de minha vida. Deixei a possibilidade de fama e prestígio por um chamado espiritual, motivado por um encontro maravilhoso com o Senhor Jesus.  Já se passaram mais de 61 anos desde aquela manhã lá no Correguinho. Mas ainda me comove a lembrança do que senti no momento em que tomei a decisão que sigo desde então. Muitas lutas vieram e se foram. Servi ao Senhor em todos os lugares onde Ele me colocou, inclusive na Câmara Municipal como vereador.

Mas em todos os momentos, alegres ou não, o que não mudou nunca é a certeza que eu tenho de que “meu Salvador Vive e que por fim se levantará sobre a terra”.  Continuo com a convicção de que “eu sei em quem tenho crido e sei que Ele é poderoso para guardar o meu tesouro até o dia final”.

Obrigado Pastor João e, para terminar, quem devemos entrevistar agora?

Sugiro a irmã Maria Rosa Ferreira, esposa do Diácono Sebastião. Ela tem um importante testemunho a transmitir. Morávamos perto quando ela se converteu e, além do mais, somos aparentados pelo lado de minha esposa. Sugiro, portanto, a irmã ROSA.

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